Claudinha Leitte.
Pois, dizia eu, Claudinha foi responder ao tal Aquilla. E a resposta foi: “Não, não gostaria que Davi fosse homossexual” (os sítios de fofoca dão outra versão: “Adoro a comunidade gay, mas prefiro que meu filho seja macho”). Uau. De repente – não como nos versos, mas de repente, enfim – parte da comunidade gay subiu nas tamancas e ameaçou boicotar a cantora. Que, prontamente e irritadíssima, respondeu no seu blog:
“Queriam que eu fosse hipócrita para evitar o repúdio alheio? Vejamos, talvez eu devesse dizer que ‘sim’, ou devesse ter uma resposta preparada para cada circunstância parecida. Caso outro apresentador ‘seriíssimo’ me perguntasse sobre a questão, eu seria hipócrita e diria: Quero que meu filho seja gay. Isso evitaria um boicote e eu ficaria mais rica, não? Não me perguntaram se eu amaria meu filho ainda que ele fosse gay. Não. Me perguntaram em ‘tom Engraçado’, em clima de piada, se eu gostaria que meu filho fosse gay.”
Continua a moça, arretada:
“Vamos lá! Façam uma pesquisa sobre a minha vida, sobre a do meu marido. Sabem quantos amigos homossexuais nós temos? Perguntem a cada um deles se em algum momento os discriminamos. Volto a dizer que Jamais desrespeitei ou preconceituei qualquer ser humano. E defenderia os homossexuais caso fosse necessário, em função de serem iguais a mim. Somos todos humanos.”
Bom, chega de Claudinha Leitte, de Davi, de viadagem. Voltando para o Dr. Antônio e suas “idiossincrasias, restrições, antipatias” (palavras de Cascudo): o governador não gostava das danças modernas de antão. Nas festas do Palácio proibiu, vetou todas: ragtime, tango? Tsc-tsc. “Na festa de 19 de novembro de 1921”, a citação é de Cascudo, de novo, “o programa constava de valsas, pas-de-quatre e duas quadrilhas, marcadas em francês por Manuel Dantas”.
Daí que, quase um século depois, é bom saber que a Assembléia não discrimina mais a música “moderna”.
Não poderia ser diferente: o deputado Luiz Almir é seresteiro nato e confesso, e o deputado Leonardo Nogueira toca guitarra no grupo musical Os Tremendões.
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MELHOR DE 5
A grande vencedora da noite de quarta, 26, pegando carona na 54ª Assembléia Cultural, foi a banda Seu Zé: levou cinco das quinze categorias premiadas – melhor banda de rock, melhor videoclipe, melhor CD, melhor vocalista de rock e melhor banda.
MELHOR DE 15
Hoje os Clowns de Shakespeare comemora 15 anos de muito barulho, teatro e agitação cultural. A comemoração vai ser no palco da Casa da Ribeira, às 20h, com uma apresentação do espetáculo “Muito barulho por quase nada”. Acompanha a encenação o lançamento de um libreto com depoimentos de 15 amigos do grupo.
15 + 1
Quando os jornalistas ouvem a palavra “cultura”, a Fundação Zé Augusto saca logo seu talão de cheques: termina hoje o prazo para quem quer disputar o Prêmio Rubens Lemos de Jornalismo Cultural. São cinco categorias, valendo R$ 3 mil cada, mais uma “café-com-leite”, para universitários, com premiação de R$ 1 mil.
Favor honrar o homenageado, inscrevendo e escrevendo coisas dignas do seu nome.
HOMEM DO POVO
Será inaugurada hoje a “Sala de Culturas Colaborativas Digitais Giovanni Sérgio”, iniciativa da Conexão Felipe Camarão, Zona Norte desta Capital. Às 15h30, no Largo da Cruz da Cabocla, Terreiro do Mestre Manoel Marinheiro.
Nunca na historia deste Ryo Grande, o fotógrafo esteve tão perto do povo.
PROSA
“A orquestra deu o sinal das danças, atacando com entusiasmo uma valsa ainda em moda.”
Polycarpo Feitosa
Gizinha
VERSO
“à noite solto da jaula
pumas
e paetês.”
Carito
“à noite solto...”
“A orquestra deu o sinal das danças, atacando com entusiasmo uma valsa ainda em moda.”
Polycarpo Feitosa
Gizinha
VERSO
“à noite solto da jaula
pumas
e paetês.”
Carito
“à noite solto...”
aí é fã de claudia leite viu. Dá pra saber mais sobre a moça aqui do que no "a tarde é sua" e na contigo
ResponderExcluirkkkkk