[Cultura 070309 sábado]
Coube a Renan Hackradt Rêgo realizar, por primeiro, um velho desejo do sobrescrito: ter entre os convidados deste café sabático um fotógrafo, alguém que vai além das tradicionais palavras, ao escrever com a luz, pra citar o lugar-comum.
Filho de fotógrafo, neto de fotógrafa, pode-se dizer que Renan também foi, literal ou metaforicamente, além de Giovanni e Lolita Rêgo: há dois anos está em Sampa, primeiro como assistente de J. R. Duran, agora por conta própria.
Além de fotografar mulheres belíssimas em poses sensuais, algumas das primeiras fotos que me chegou – via pai-coruja – foram as de uma série sombria de um homem posando num ambiente simples: uma parede de tijolos nus, um violoncelo no canto. Não foi difícil reconhecer a figura de Neil Gaiman, o escritor de quadrinhos, criador de Sandman, entre outros (e de Coraline, que inspirou o filme homônimo, em cartaz). Para usar outro jargão, quem conhece as histórias de Gaiman, sabe que o fotógrafo conseguiu roubar-lhe a alma, capturando com sensibilidade, do interior do autor, seu principal personagem – Sonho, ou Morpheus, ou Sandman, Senhor dos sonhos. Uma das fotos foi publicada em página inteira na Playboy de agosto do ano passado.
Nas vésperas do Dia da Mulher nada melhor que o retrato de um criador de histórias que caminham no limiar do sonho, no limite do pesadelo.
Leiam, vocês, as imagens de Renan Rêgo, entre luzes e sombras.
Coube a Renan Hackradt Rêgo realizar, por primeiro, um velho desejo do sobrescrito: ter entre os convidados deste café sabático um fotógrafo, alguém que vai além das tradicionais palavras, ao escrever com a luz, pra citar o lugar-comum.
Filho de fotógrafo, neto de fotógrafa, pode-se dizer que Renan também foi, literal ou metaforicamente, além de Giovanni e Lolita Rêgo: há dois anos está em Sampa, primeiro como assistente de J. R. Duran, agora por conta própria.
Além de fotografar mulheres belíssimas em poses sensuais, algumas das primeiras fotos que me chegou – via pai-coruja – foram as de uma série sombria de um homem posando num ambiente simples: uma parede de tijolos nus, um violoncelo no canto. Não foi difícil reconhecer a figura de Neil Gaiman, o escritor de quadrinhos, criador de Sandman, entre outros (e de Coraline, que inspirou o filme homônimo, em cartaz). Para usar outro jargão, quem conhece as histórias de Gaiman, sabe que o fotógrafo conseguiu roubar-lhe a alma, capturando com sensibilidade, do interior do autor, seu principal personagem – Sonho, ou Morpheus, ou Sandman, Senhor dos sonhos. Uma das fotos foi publicada em página inteira na Playboy de agosto do ano passado.
Nas vésperas do Dia da Mulher nada melhor que o retrato de um criador de histórias que caminham no limiar do sonho, no limite do pesadelo.
Leiam, vocês, as imagens de Renan Rêgo, entre luzes e sombras.
PROSA
“A dor passa. Como tudo que se vai quando os sonhos chegam.”
Neil Gaiman
Prelúdios & Noturnos
VERSO
“Fosse-me a infância um sonho prolongado!”
Edgar Alan Poe
“Sonhos”
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