quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mais uma quinta de notinhas


Twitter

“A verdade é um grande negócio, o furo não é o mais importante, as fotos podem mentir, a acuidade e precisão deve ser a meta do jornalismo, esqueça o notebook e o google se quiser fazer um jornalismo criativo, vá para a rua, entreviste pessoalmente, investigue, suje as mãos etc.” – do professor-doutor João da Mata Costa, citando algumas lições do jornalista Gay Talese, pescadas durante o programa Roda Viva (TV Cultura).

Twitter II

O engraçado é que durante a entrevista tinham três tuitéiras no estúdio da TV: as jornalistas Rosana Hermann e Jeanne Callegari, e a escritora Ana Rusche.

Facilito o trabalho dos coleguinhas informando seus endereços: http://twitter.com/rosana, http://twitter.com/jeannecallegari, e http://twitter.com/anarusche.

Twitter III

Por ironia do destino – ou da fonte – a citação de Da Mata Costa eu pesquei do sítio Substantivo Plural, onde o professor-doutor é figurinha fácil e querida – mas nada a ver com a rapidez e poucas palavras do twitter, o SP é um sítio interativo e de conteúdo. Às vezes, pega fogo, também.

Twitter IV

O professor (não doutor) Vicente Serejo também escreve sobre a onda do twitter, logo mais na edição vespertina – deve gastar mais que 140 palavras, espero.

Aliás, questionado pelo técnico em informática por que cargas d’água queria mais memória no seu computador, “se só usava pra escrever”, saiu-se com essa: “Não interessa, quero ele mais lépido.”

LIVROS

Serejo usará a memória extra para escrever mais um prefácio: o do livro de poemas do anestesista José Delfino, que sai pela Flor do Sal, em breve.

Antes disso a editora do casal Assaf-De Sousa lança “O menino Sorriso e a bicicleta Liberdade”, segundo infantil de Flor Atirupa. Dia 8 de agosto, durante o festival literário da Siciliano.

PRESS

Enquanto a Preá hiberna e a Brouhaha silencia, mais uma revista se manifesta: a Vivência é uma iniciativa do professor-doutor Márcio Morais Valença, também atual diretor do CCHLA.

Os números 33 (“O espaço. Uma produção histórica”) e 34 (“Espaço & Tempo”) já estão à venda na Loja Humanitas, na UFRN.

FARWEST

O 6º Festival (Gastronômico e Cultural) de Martins começa hoje, mas a estréia do Caldeirão de Letras é amanhã, com o debate “Cangaço e literatura no Oeste potiguar”. No embate verbal, Kydelmir Dantas , ex-presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cangaço; Honório Medeiros, que está concluindo um livro sobre o cangaceiro Massilon; e Gilbamar de Oliveira Bezerra, autor de “O ataque de Lampião a Mossoró – Trovas”.

FARWEST II

No sábado, François Silvestre sai do seu remanso ali pertinho e conversa com Osair Vasconcelos sobre literatura e o que mais der na telha, claro.

Na seqüência, Carlos Ribeiro conversa sobre cozinha e cultura brasileira, e lança o seu “Cordel de receitas”, parceria com Antônio Lucas de Morais , o Toinho de Zezé, cordelista paraibano.

Tudo a partir das 15h, na tenda da Galeria de Arte montada na praça de Martins.

Barata

“O que você faria se, ao acordar, descobrisse que tinha virado uma barata?” – quem responder a pergunta de modo mais criativo ganha um exemplar da biografia em quadrinhos de Franz Kafka, claro. As ilustrações são do cult Robert Crumb, e a promoção é da Garagem Hermética Quadrinhos e do sítio Solto na Cidade. Para participar, acesse www.soltonacidade.com.br.

O resultado sai dia 31.

Gangsta

Estréia amanhã “Inimigos públicos”, com o mui justamente cultuado Johnny Depp. No mais, Sandra Bullock continua querendo e não querendo casar em “A proposta” – simpaticozinho, vai bem com pipoca, saco médio.

lado B, lado A

Hoje tem Os Poetas Elétricos no Budda Pub, concorrendo de frente com o tio Caetano. Custa bem menos, R$ 8.

Amanhã e depois o preço sobre para R$ 12: Sueldo Soaress, na sexta, Mobydick e Buck Rogers, no sábado.

PROSA

“Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado.”

Guimarães Rosa

Grande Sertão: Veredas

VERSO

“Mas para quê / Tanto sofrimento, / Se o meu pensamento / É livre na noite?”

Manuel Bandeira

“Tema e voltas”

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